terça-feira, 19 de maio de 2009

Mulheres donas da própria vida


A Campanha Mulheres donas da própria vida foi tema de disussão nas turmas do TOPA de Governador Mangabeira. Através da história de Dona Joana, uma mulher igual a muitas das alfabetizandas do Programa, agricultora, analfabeta, mãe de muitos filhos e casada com um homem violento e machista, elas encenaram sua própria história - as dificuldades enfrentadas quando decidiram estudar, a resistencia dos maridos, dos filhos e a sua própria insegurança em saber se iriam ou não aprender. E o resultado é o melhor possível: para além de aprender a escrever o próprio nome, estas mulheres descobriram que são protagonistas da própria vida.E que nunca é tarde para realizar sonhos e desejos!

O que é a Campanha

É uma campanha nacional desenvolvida em conjunto pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Fórum Nacional para o Enfrentamento da Violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta. Visa prevenir e enfrentar a violência sofrida pelas mulheres rurais em todo País.

Mulheres donas da própria vida foi formulada para atender às reivindicações da Marcha das Margaridas, articulação política das trabalhadoras rurais, quebradeiras de coco, negras rurais e quilombolas, mulheres da Amazônia, seringueiras e das camponesas brasileiras. Irá promover ações educativas para sensibilizar a sociedade brasileira, a fim de estabelecer uma ampla rede de apoio, solidariedade e comprometimento com as mulheres do campo e da floresta.

Viver sem violência. Direito das mulheres do campo e da floresta



Com esta ação, o Governo Federal, em parceria com os movimentos sociais, reforça que a autonomia feminina é algo imprescindível pois as mulheres são protagonistas de sua história, donas da própria vida. E que viver sem violência, com respeito e dignidade, é um direito de todas as mulheres brasileiras do campo e da floresta.

Fonte- http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sepm/

“A gente quer paz
não quer briga, não quer morte,
a gente quer vida.
A gente trabalha prá ter vida,
prá ter o que comer,
ficar com a barriga cheia,
uma casinha prá morar,
ter água fria prá beber,
ter uma vida digna onde a gente está.
Não queremos tomar nada de ninguém.
Só queremos o nosso direito
Prá viver e ter gosto de viver!”

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